A médica Vera Rufeisen, do Hospital Vera Cruz, em Campinas, avisa que prevenir é essencial e que pegar dengue de novo pode ser muito perigoso.

A galera da Região Metropolitana de Campinas (RMC) tá passando pela maior epidemia de dengue já registrada. Só em Campinas, até outubro, foram confirmados mais de 120 mil casos e 77 mortes. O problema maior são os tipos 2 e 3 do vírus, que quase não apareciam por aqui há anos. Quem nunca teve contato com esses tipos, como crianças e adolescentes, corre mais risco de pegar formas graves da doença.

Fique esperto nos sintomas

Dengue na versão mais leve dá febre alta, dor no corpo, na cabeça, atrás dos olhos, manchas na pele e até náuseas, que aparecem de cinco a sete dias depois da picada. Mas, se a coisa piorar, pode rolar hemorragia, choque e até falência dos órgãos. Diagnóstico rápido é essencial pra evitar o pior. Segundo a doutora Vera, cada vez que a pessoa pega dengue, aumenta o risco de complicações graves, tipo dengue hemorrágica, que pode ser fatal.

E se pegar outro tipo do vírus?

Quem já teve dengue por um tipo até ganha uma imunidade temporária pros outros, mas nada que dure muito ou seja garantido. Pior ainda se a próxima infecção for com outro tipo de vírus e passar mais de dois anos da primeira. Nesse caso, o risco de formas graves aumenta. Então, mesmo quem já teve dengue não pode baixar a guarda.

Como evitar o mosquito?

• Use repelente: Isso ajuda a quebrar o ciclo do mosquito, que pica e espalha o vírus.
• Nada de água parada: Limpe tudo que pode virar criadouro do Aedes aegypti.
• Proteja os outros: Se estiver doente, use repelente pra não virar fonte de infecção.

Diagnóstico e tratamento

Exame de sangue confirma a dengue. Pros casos leves, a dica é muita água e remédio pra dor e febre. Mas, se a coisa complicar, corre pro hospital.

Sequelas que podem durar anos

Novas pesquisas mostram que muita gente que pega dengue fica com problemas por meses ou até anos. Sintomas como cansaço extremo, dificuldade de concentração, dor no corpo e até queda de cabelo têm sido relatados por pacientes.

Prevenção é a chave

A doutora Vera lista algumas medidas essenciais:

1. Acabar com os mosquitos: Controle ambiental é o mais eficaz – tampar recipientes com água, limpar quintais e até usar peixes que comem larvas.
2. Inseticidas: De preferência, naturais pra evitar resistência dos bichos.
3. Vacinas: Existem duas no mercado. Uma delas é só pra quem já teve dengue; a outra é mais abrangente, mas com restrições pra grávidas e pessoas com imunidade baixa.
4. Tecnologias novas: Estão estudando liberar mosquitos geneticamente modificados e usar bactérias pra impedir a transmissão do vírus.

Juntos, a gente consegue!

A luta contra a dengue exige união. Todo mundo precisa fazer sua parte, desde limpar focos do mosquito até participar de ações comunitárias. É um trabalho em equipe pra proteger a saúde de todos. Bora nessa?

Sobre o Vera Cruz Hospital

Há 81 anos, o Hospital Vera Cruz é referência em saúde na região de Campinas. Além de uma estrutura moderna e atendimento humanizado, investe em tecnologia, como as mais de 2,5 mil cirurgias robóticas já realizadas. Eles também oferecem cursos e treinamentos na área de saúde, sempre com foco na excelência e segurança, sendo referência até em tempos de pandemia.