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No final de semana, rebeldes partiram com tudo e começaram a dominar regiões da Síria. A ofensiva rápida culminou na queda da capital, Damasco, e do presidente Bashar al-Assad. O país, que está em guerra civil desde 2011, já perdeu mais de 300 mil civis nesse conflito.
Os confrontos só aumentaram porque países vizinhos e potências globais, como Arábia Saudita, Irã, EUA e Rússia, se envolveram no rolo. A Rússia apoiava Assad, enquanto os americanos lideravam uma coalizão contra o terrorismo. O cessar-fogo de 2020 até segurou um pouco as coisas, mas tudo pegou fogo de novo nas últimas semanas.
1 – Rebeldes atacam por dois lados Os rebeldes avançaram contra as forças de Assad pelo norte e pelo sul, mirando Damasco como a "fase final". No sábado (7), disseram ter tomado boa parte do sul, incluindo cidades estratégicas como Aleppo, Hama e Deir al-Zor.
A coalizão rebelde é formada por grupos islâmicos e moderados que, apesar de discordâncias, têm o mesmo objetivo: derrubar Assad. O HTS (Hayat Tahrir al-Sham) é uma das principais forças, enquanto o Exército Nacional Sírio (SNA) conta com apoio da Turquia. A galera também enfrenta forças curdas em algumas áreas.
2 – Facções se dividem No sul, o "Southern Operations Room" chamou militares do governo para desertar e se juntar aos rebeldes. Já no norte, o HTS liderou o ataque e tomou cidades importantes, até chegar a Homs, uma área chave que separa Damasco da costa, onde Assad tem apoio russo.
O avanço relâmpago dos rebeldes pegou todo mundo de surpresa, mostrando que o regime estava mal preparado.
3 – Damasco caiu No domingo (8), os rebeldes tomaram Damasco, decretaram toque de recolher e assumiram a TV estatal para anunciar a queda do regime. Vídeos do Palácio Presidencial saqueado e a libertação de presos foram divulgados, marcando o fim da era Assad.
4 – O que rolou com Assad Bashar al-Assad fugiu para Moscou, onde a Rússia ofereceu asilo humanitário. Antes disso, rumores diziam que ele estava sob proteção russa em Latakia. No sul do país, até derrubaram uma estátua de Hafez al-Assad, pai de Bashar.
5 – Reações globais Os EUA estão observando de perto e conversando com aliados sobre o futuro da Síria. Israel mobilizou tropas na fronteira, algo que não fazia desde 1974, enquanto a Rússia pediu uma reunião na ONU para debater o colapso do regime. Já a Europa prometeu ajudar na reconstrução de uma Síria segura, e o Talibã parabenizou os rebeldes pela vitória.
O cenário é tenso, e o mundo inteiro está de olho no que vem a seguir.