🇧🇷🤡 Esquerda quer mudar as regras para barrar maioria conservadora no Senado em 2027 🇧🇷🤡

Um projeto de lei tá sendo discutido com o objetivo de mexer no jeito que a gente vota para o Senado. A ideia é impedir que a direita consiga dominar a Casa em 2027. A iniciativa partiu da esquerda, que tá de olho no avanço dos conservadores e tentando evitar que eles fiquem com a maioria.

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), que é líder do governo no Congresso, apresentou um projeto de lei que pretende dificultar o avanço da oposição. O plano é alterar as regras para que as duas cadeiras de senador que são eleitas em alguns anos não possam ir para um mesmo grupo político.


Como seria a mudança?

O PL 4629/2024 quer mudar o Código Eleitoral para limitar os votos dos eleitores nessas eleições de duas vagas por estado. Pela proposta, seria permitido votar em um candidato de cada coligação, garantindo que os eleitos sejam os mais votados, mas de coligações diferentes. Hoje, o eleitor pode votar em dois nomes, mesmo que sejam do mesmo grupo político.

Essa mudança mira diretamente na estratégia dos conservadores, que têm lançado candidatos competitivos para aumentar as chances de ocupar as duas cadeiras de cada estado.

Randolfe justificou o projeto dizendo que permitir dois votos para o mesmo grupo concentra poder e prejudica a diversidade no Senado. Ele também argumentou que, no cenário de polarização atual, é preciso garantir uma representação mais plural.


PT admite avanço da direita

Mas, na prática, analistas políticos avaliam que o real objetivo do projeto é travar o crescimento da direita. A conversa sobre “pluralidade” seria uma forma de justificar a ideia e atrair apoio, inclusive do STF.

Recentemente, em um evento em Brasília, lideranças do PT, incluindo o presidente Lula, reconheceram que a direita tá crescendo. Eles destacaram que esse fortalecimento é especialmente notável entre os eleitores mais jovens.

Enquanto isso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tá rodando o Brasil para se preparar para as eleições de 2026. Ele busca montar alianças e lançar duplas fortes ao Senado, com apoio de partidos como PSD, Republicanos e União Brasil.

Essa movimentação mostra que a disputa pelo controle do Senado vai ser uma batalha política das grandes nos próximos anos.

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