Trump acerta o alvo: o preço da guinada autoritária do Brasil

Os EUA reagiram ao colapso moral e institucional promovido pelo PT e pelo STF

Donald Trump, Salão Leste da Casa Branca, em Washington, D.C., EUA - 16/7/2025 | Foto: Umit Bektas/Reuters
Donald Trump, Salão Leste da Casa Branca, em Washington, D.C., EUA - 16/7/2025 | Foto: Umit Bektas/Reuters

Como bem mostra Silvio Navarro, o governo Trump não age no escuro. Observa, documenta e reage. Viu o Brasil censurar, prender e calar seus opositores. Viu o país aproximar-se, sem disfarce, do bloco sino-russo-iraniano. Viu a substituição paulatina do Estado de Direito por um Estado de exceção permanente — e resolveu agir com as armas que lhe são próprias: pressão e tarifas.

A carta de Trump

Em lugar de reconhecer que se tornou um pária diplomático, o regime petista reagiu com as pantomimas de sempre: discursos vazios, notas oficiais indignadas, invocações vazias à legalidade e à independência dos Poderes. Mas já não engana ninguém. A carta de Trump, incisiva e meticulosamente redigida, é um documento histórico: nela, nomeiam-se, com todas as letras, as práticas autoritárias que hoje definem o Brasil. Para quem se habituou à covardia da imprensa local, foi como ler um despacho de Tocqueville em tempos de Stalin.

O Brasil tornou-se alvo não por suas exportações, mas por sua capitulação. A tarifa é só a expressão monetária de uma realidade mais ampla: pelas mãos do consórcio PT-STF, o país deixou de ser aliado norte-americano e tornou-se um agente infiltrado da autocracia global. Não se trata, portanto, de retaliação, mas de profilaxia. Que os brasileiros aproveitem a oportunidade enquanto há tempo.

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