Foram encontradas duas armas de fogo e 518 munições na residência do empresário Cleber Lúcio Borges, que espancou a companheira dentro do elevador do prédio onde moram, no bairro Guará II, no Distrito Federal, na última sexta-feira (1º).
Segundo a Polícia Civil, foram apreendidas uma pistola Beretta calibre .22 e uma arma antiga de calibre não identificado, além das munições de diversos calibres.
O homem havia sido preso em flagrante pela equipe da SAM (Seção de Atendimento à Mulher) da 4ª Delegacia de Polícia do Guará por posse irregular de arma de fogo, mas pagou a fiança.
Apesar do pagamento, ele continua preso preventivamente por decisão judicial no processo de violência doméstica. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Relembre o caso
Imagens de câmeras de segurança registraram mais um caso de violência contra a mulher no país. Na imagens, é possível ver o empresário Cleber Lúcio Borges espancando a companheira dentro do elevador do prédio onde moram, no bairro Guará II, no Distrito Federal.
O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira (1º) e é investigado pela PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) como lesão corporal no contexto de violência doméstica.
As imagens mostram a vítima acionando o elevador e, assim que as portas se abrem, sendo surpreendida pelo homem, que já a recebe com um soco. Em seguida a mulher o empurra e os dois começam uma discussão.
Em determinado momento do vídeo, Cleber aparece desferindo diversos outros socos e cotoveladas contra a vítima, que chega a cair no chão e tenta se defender durante boa parte da sequência de violência.
A CNN optou por editar as imagens pelo nível de violência.
Na quarta-feira (6), a equipe da SAM (Seção de Atendimento à Mulher) da 4ª Delegacia de Polícia do Guará prendeu o agressor em flagrante, também por posse irregular de arma de fogo. A prisão ocorreu durante cumprimento de mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça menos de cinco dias após o registro da ocorrência.
Em nota enviada à CNN, o advogado do investigado, Thyago Batista Ribeiro, afirmou que “as manifestações necessárias ocorrerão nos autos do processo” e que o caso está em fase de apuração, “não sendo objeto de qualquer denúncia”. A defesa também declarou que todas as medidas legais estão sendo tomadas e que o investigado tem “total serenidade e confiança na realização da justiça”.
*Sob supervisão de AR.