Uma mulher sul-coreana que exigiu dinheiro do capitão da seleção nacional e jogador da Major League Soccer, Son, alegando estar grávida de um filho dele, foi condenada nesta segunda-feira (8) a quatro anos de prisão por extorsão, informou a agência Yonhap.
Identificada apenas pelo sobrenome Yang, a jovem, na casa dos 20 anos, havia sido indiciada no início do ano por ameaçar tornar pública a suposta gravidez caso não recebesse pagamento.
Ela conseguiu 300 milhões de won (cerca de R$ 1 milhão) para manter silêncio, mas posteriormente tentou extorquir mais 70 milhões de won (aproximadamente R$ 260 mil).
Um homem de aproximadamente 40 anos também foi indiciado por conspirar com ela no esquema.
Segundo a Yonhap, o Tribunal Distrital Central de Seul condenou Yang a quatro anos de prisão e seu cúmplice masculino a dois anos. A decisão destacou que os réus exploraram a fama de Son e a “vulnerabilidade” associada ao tipo de crime, causando “angústia mental significativa” ao jogador.
A corte afirmou ainda que Yang nunca confirmou a identidade do suposto pai da criança que dizia carregar.
Representantes de Son não foram localizados para comentar o caso. A agência do atleta havia dito anteriormente que ele conhecia a mulher, mas que as exigências financeiras teriam sido feitas com base em “material fabricado”, de acordo com a imprensa sul-coreana.
O juiz responsável pela área de assuntos públicos do tribunal não retornou ligações para confirmar as sentenças, e um funcionário da corte se recusou a comentar. Não havia informações disponíveis sobre os advogados dos réus.
Son transferiu-se neste ano do Tottenham, da Premier League, para o Los Angeles FC, da MLS.