O vice, Geraldo Alckmin, comentou nesta sexta (24) que a safra recorde que o Brasil espera e a baixa do dólar devem deixar a comida mais em conta. Ele soltou essa no evento da União Geral dos Trabalhadores (UGT), lá em São Paulo.
O papo rolou enquanto o governo tá em Brasília trocando ideia e pensando em formas de baixar o preço dos alimentos.
Segundo as contas, a safra de grãos tá gigante, com um crescimento previsto de 8,3% pra temporada 2024/25. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) tá falando de 322,47 milhões de toneladas de produção. “Com isso, óbvio que o preço dá aquela caída”, soltou Alckmin.
Sobre o dólar, a notícia também é boa: começou o ano perto dos R$ 6,20 e já caiu pra R$ 5,88 hoje. Como ministro da Indústria e Comércio (Mdic), Alckmin lembrou que o câmbio ajuda a baratear coisas como herbicidas e máquinas, o que acaba aliviando a inflação.
Ele ainda explicou que o aumento nos preços da comida no ano passado foi culpa da seca pesada que rolou. “O que fez a inflação dar uma subida foi o clima. Tivemos uma seca braba no ano passado”, comentou.
Na sequência, ele falou que quando a inflação sobe, o Banco Central reage aumentando os juros, o que atrapalha os investimentos. Ele também cutucou o Federal Reserve (o banco central dos EUA), dizendo que eles nem incluem comida e energia no cálculo da inflação.