A hostilidade do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em relação ao Brasil tem se intensificado, podendo comprometer as relações comerciais entre os dois países.
Segundo o analista de Internacional da CNN Lourival Sant'Anna, a autoridade desenvolveu forte aversão ao governo brasileiro, sendo informado constantemente sobre os pronunciamentos de Lula, tanto em viagens internacionais quanto em eventos domésticos.
A situação diplomática entre os países chegou a um ponto crítico, tornando inviável qualquer tentativa de diálogo direto entre as lideranças neste momento.
Discursos anteriores de Lula foram interpretados como tentativas de rebaixamento a Trump, deteriorando ainda mais as relações bilaterais.
Risco de ruptura diplomática
Existe um plano já estruturado que pode resultar na suspensão das relações diplomáticas, incluindo a possibilidade de retorno da embaixadora brasileira.
Observadores em Washington notam aparente falta de empenho do governo brasileiro e da própria embaixada em reverter este cenário.
Representantes de grandes empresas multinacionais, incluindo Cargill, IBM, Johnson & Johnson e Dow Chemical, que participaram de reunião na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, aconselharam o Brasil a evitar retaliações.
A experiência com outras negociações mostrou que Trump tende a intensificar suas posições quando confrontado.
Os empresários sugeriram como alternativa o estabelecimento de compromissos de longo prazo em investimentos e negócios que beneficiem ambos os países, estratégia que se mostrou eficaz em negociações com Europa e Japão.
Além disso, os administradores elogiaram a atuação coordenada e bipartidária dos senadores brasileiros durante as discussões.