Foram 33.847 pagantes contra o Bragantino e 31.232 no empate sem gols com o Cruzeiro. Apesar da queda de público, o clube ganhou 15 mil novos sócios-torcedores no período.

O clássico contra o Palmeiras, no dia 30, deve marcar nova alta na presença de torcedores.

O reconhecimento facial é exigido pela Lei Geral do Esporte desde 2023. A legislação deu prazo de dois anos para a adequação em arenas com mais de 20 mil lugares.

Fábio Wolff, da Wolff Sports, diz que o sistema melhora a segurança e combate o cambismo. “A tecnologia gera acessos mais rápidos e permite entender hábitos dos torcedores.”

Times aprovam

O Santos já usa o sistema em todos os setores da Vila Belmiro desde o fim de 2024. O clube afirma que a mudança reduziu fraudes e deu mais conforto aos torcedores. “Já notamos uma melhora significativa neste aspecto em 2025”, diz Marcelo Teixeira.

Os clubes gaúchos também iniciaram a adoção da tecnologia neste ano. “É uma forma eficaz de controle de segurança”, afirma Victor Grunberg, do Internacional.

Fábio Pizzamiglio, do Juventude, cita a parceria com a Imply para modernizar o estádio. A Imply atua com reconhecimento facial em diversas arenas do país. A empresa já participou de mais de 1.800 eventos esportivos e culturais.

Palmeiras, Vasco, Flamengo, Botafogo e outros grandes clubes já usam o sistema.

“É o futuro da experiência esportiva”, afirma Anderson Rubinatto, CEO da Goolaço.

O Sport também finalizou a adoção do sistema na Ilha do Retiro. “O cambismo diminuiu, pois os ingressos são ligados ao rosto do comprador”, diz Yuri Romão.

O Fortaleza confirmou que segue a exigência legal com a nova tecnologia.

Em 2023, após problemas com cambistas, o Palmeiras adotou a biometria facial em todos os portões. O time foi o pioneiro entre os grandes a usar o sistema em 100% do estádio. A ferramenta já ajudou a polícia a prender procurados da Justiça no Allianz Parque.

“O reconhecimento facial é só o começo de uma transformação tecnológica”, diz Henrique Borges, da Somos Young.