O presidente Lula recebeu hoje o presidente da China, Xi Jinping, em Brasília. A China, que é parceira comercial número 1 do Brasil desde 2009, tem uma relação importante com o país.

O encontro rolou no Palácio da Alvorada, onde várias autoridades dos dois lados participaram. Do time brasileiro estavam Fernando Haddad, Simone Tebet, Camilo Santana, Gabriel Galípolo (que vai assumir o Banco Central), e até Dilma Rousseff, hoje presidente do banco dos Brics.

Xi Jinping chegou cheio de pompa, com banda do Exército, cavalaria e até crianças balançando bandeirinhas do Brasil e da China, como aconteceu quando Lula foi à China em 2023. A visita faz parte de uma agenda oficial que inclui um jantar no Itamaraty com várias autoridades.

Por que o roteiro foi diferente desta vez?

Xi está no Brasil desde domingo (17), mas, como hoje é feriado, os outros poderes não estavam funcionando. Por isso, ele ficou só no Alvorada, onde também vai rolar a assinatura de acordos, um pronunciamento e um almoço.

Brasil e China: parceiros de longa data

Essa visita marca mais uma etapa da parceria Brasil-China, que completa 50 anos em 2024. Durante a estadia, mais de 30 acordos devem ser assinados, focando em investimentos, desenvolvimento e questões regionais e globais.

Em números, essa amizade é gigante: em 2023, o comércio entre os dois países bateu recorde, com US$ 157,5 bilhões movimentados. As exportações brasileiras chegaram a US$ 104,3 bilhões, deixando um saldo positivo de US$ 51,1 bilhões.

A passagem de Xi por Brasília

Xi e sua comitiva causaram bastante movimento na cidade. Eles reservaram um hotel inteiro perto do Palácio da Alvorada, desalojando hóspedes e moradores – menos Fernando Haddad, que brincou: "Xi é brother".

Todos os serviços do hotel foram assumidos por funcionários contratados pelo governo chinês, e as suítes passaram por uma varredura pesada para garantir a segurança. Desde os preparativos, os acessos ao Alvorada ficaram bloqueados.

Xi Jinping não vinha ao Brasil desde 2019, quando também ficou no mesmo hotel para a cúpula do Brics, fechando o espaço todo. Essa nova visita reforça a importância da relação entre os dois países no cenário global.