O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou em uma publicação neste sábado (9) na rede social X que o futuro da Ucrânia não pode ser decidido sem os ucranianos.
Na mensagem, Macron disse que falou com o presidente Volodymyr Zelensky, com o chanceler alemão Friedrich Merz e com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer.
"O futuro da Ucrânia não pode ser decidido sem os ucranianos, que lutam pela sua liberdade e segurança há mais de três anos. Os europeus também farão necessariamente parte da solução, pois a sua própria segurança está em jogo", afirmou Macron.
I have just spoken again with President Zelensky, as well as with Chancellor Merz and Prime Minister Starmer.
We remain determined to support Ukraine, working in a spirit of unity and building on the work undertaken within the framework of the Coalition…
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) August 9, 2025
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que se encontrará com o presidente russo, Vladimir Putin, no dia 15 de agosto, no Alasca, para negociar o fim da guerra na Ucrânia.
Fontes relataram à CNN que autoridades dos EUA, incluindo Trump, informaram líderes europeus e autoridades ucranianas sobre um plano oferecido por Putin para interromper a guerra na Ucrânia em troca de concessões territoriais significativas por Kiev.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou neste sábado (9) que a Ucrânia não pode violar sua constituição em questões territoriais, acrescentando que "os ucranianos não entregarão suas terras aos ocupantes".
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.
Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.