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RÁDIO CAFÉ E PROSA A SUA RÁDIO EM TODO LUGAR!
Donald Trump tá mandando convites pessoalmente pra sua posse, querendo transformar o evento em algo global. Até líderes que já tiveram treta com os EUA tão na lista.
Entre os convidados, tá o presidente chinês Xi Jinping. Convidar um líder comunista de um dos maiores rivais dos EUA é algo bem raro.
“Isso mostra como Trump quer manter um diálogo aberto com líderes, sejam aliados ou concorrentes”, disse Karoline Leavitt, porta-voz do republicano, em entrevista na Fox News.
Apesar disso, parece que Xi não vai aparecer, e uma delegação de altos funcionários chineses deve representar a China no evento.
Outros nomes na lista incluem Nayib Bukele (El Salvador), Giorgia Meloni (Itália) e Javier Milei (Argentina). Esses três são aliados próximos de Trump, mas também já deram dor de cabeça aos EUA por causa de suas posturas autoritárias e políticas de extrema direita.
Os convites, na maioria das vezes, tão sendo feitos de forma bem informal, tipo no meio de ligações sobre outros assuntos. Mas Trump também ditou alguns convites oficiais pra sua equipe mandar.
Nova fase diplomática pros EUA? Quem o presidente eleito quer ver na posse é uma escolha dele e da equipe. Normalmente, o protocolo é o Comitê Parlamentar Conjunto e o Departamento de Estado convidarem diplomatas. Só que raramente chefes de estado viajam pra cerimônias assim.
Esse movimento de Trump, chamando líderes de fora dos aliados mais próximos dos EUA, parece sinalizar uma nova estratégia diplomática.
Em entrevista pra revista Time, Trump falou que se dá bem com figuras como Kim Jong Un (Coreia do Norte) e Vladimir Putin (Rússia), mas não disse se tem falado com Putin desde que ganhou as eleições. “Eu me dou bem com a Rússia”, ele comentou.
Preparando o palco global
Desde que venceu, Trump já recebeu líderes estrangeiros no seu clube em Palm Beach, além de falar de temas globais nas redes sociais, como ameaças de tarifas ao México e Canadá ou pedidos de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.
Ele também foi à reabertura da Catedral de Notre Dame, em Paris, a convite de Emmanuel Macron. Lá, ele encontrou líderes como Zelensky (Ucrânia), o príncipe William e Giorgia Meloni. Trump descreveu o evento como “algo realmente bonito”.
Agora, ele quer repetir a dose na sua posse em Washington, mas o jeito livre de distribuir os convites tem gerado confusão até pros assessores. E isso ainda aumenta o desafio do Serviço Secreto, que já tem a missão de proteger um monte de líderes mundiais, além de Trump, Biden e outros ex-presidentes.
Xi Jinping não deve aparecer, e Bukele recebeu o convite, mas ainda não confirmou presença. Vamos ver quem vai marcar presença nesse show de Trump.